A China e o Brasil assinaram seu primeiro acordo comercial em 1978, marcando o início de uma relação comercial frutífera entre os dois países. Ao longo das últimas quatro décadas, esses acordos comerciais impulsionaram significativamente o comércio bilateral, resultando em um aumento impressionante de 750 vezes no volume de comércio entre Brasil e China de 1979 a 2023. Devido aos acordos comerciais bilaterais, a China é agora também o principal parceiro comercial do Brasil.
Recentemente, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou a China, acompanhado por uma delegação de importantes líderes empresariais e políticos. Essa visita resultou na assinatura de 15 memorandos de entendimento (MoU) e 20 acordos, focados amplamente no comércio exterior e em outras questões de amplo alcance. Dado o contexto histórico, é razoável esperar que esses acordos e memorandos comerciais Brasil-China tenham um impacto semelhante aos seus predecessores.
A INS Global acredita que esses acordos estão prestes a mudar o escopo dos negócios brasileiros na China e vice-versa. Este acordo, juntamente com outros fatores, está criando novas oportunidades de crescimento. É uma oportunidade de ouro para as empresas brasileiras e, se agirem rapidamente com a estratégia certa, poderão transformar significativamente a trajetória do país.
Aqui, discutimos as implicações dos acordos comerciais Brasil-China para as empresas globais e 5 fatores específicos que devem ajudar a impulsionar o crescimento.
Práticas Comerciais Chinesas
Os novos acordos comerciais Brasil-China abrem um mundo de oportunidades para as empresas brasileiras, pois agora podem entrar no mercado local com mais facilidade do que nunca. A China possui uma política de controle de capital, que restringe o acesso dos importadores ao dólar. Com o novo acordo, os importadores têm acesso direto à moeda local, ultrapassando as limitações estabelecidas.
A importância da presença local não pode ser subestimada quando se trata de negociar na China. Exportar produtos para a China é uma coisa, mas expandir e competir com empresas locais é um desafio totalmente diferente, porque os concorrentes locais têm um profundo entendimento da cultura e já têm relacionamentos duradouros estabelecidos.
Comércio em Real e Yuan
Um dos acordos, em particular, permite que os comerciantes conduzam negócios em moedas locais, o real e o yuan, reduzindo sua dependência do dólar americano.
Este é um grande passo para simplificar o comércio entre Brasil e China, pois elimina o dólar como intermediário necessário, reduzindo custos e esclarecendo detalhes comerciais. Para facilitar isso, a China estabeleceu um banco de compensações no Brasil, e da mesma forma, o Brasil anunciou a decisão de fazer o mesmo.
Eliminação da Ambiguidade nas Taxas de Câmbio
Ser capaz de prever padrões nas taxas de câmbio é um fator importante para empresas e investidores. Isso capacita os comerciantes a tomar decisões informadas – prever lucros, receitas, impostos e avaliar o volume de comércio de acordo. No entanto, as taxas de câmbio estão especialmente sujeitas a condições em constante mudança na economia mundial, tornando-as inerentemente instáveis.
Novos acordos prometem mais estabilidade, infundindo confiança nas empresas com mais controle e, em última análise, aumentando o volume total de comércio.
Por exemplo, somente em 2022, o volume de comércio entre Brasil e China ultrapassou US$ 157 bilhões, em comparação com US$ 65 bilhões em 2015. Taxas de câmbio estáveis têm o potencial de multiplicar esse volume de comércio nos próximos anos.
Redução nos Custos de Transação
Além de eliminar a confusão em torno das taxas de câmbio, conduzir negócios em moedas locais agilizaria o comércio e reduziria custos. Os comerciantes não precisam mais esperar dias para a liberação de quantias em dólares, nem precisam passar por várias conversões de moeda que resultam em perdas significativas. Por exemplo, uma empresa brasileira exportando para a China receberá o pagamento em yuan, eliminando a necessidade de conversões para dólares e depois para reais.
Além disso, o custo de transação associado a cada conversão de moeda também diminuirá como resultado. Atualmente, os parceiros comerciais precisam passar por conversões duas vezes, perdendo mais em taxas de transação.
Empresas brasileiras, em particular, precisam aproveitar essa oportunidade antes que o mercado fique saturado demais para novos participantes. É aqui que trabalhar com um parceiro acelera seu crescimento. Por exemplo, em vez de criar um novo negócio por conta própria ao longo de vários meses, você pode contar com uma Organização Profissional de Empregadores Globais (PEO) como a INS Global, que pode fazer isso por você em questão de semanas.
Acesso Aprimorado ao Mercado para o Comércio
Um dos acordos também se concentra na melhoria do acesso ao mercado. Um grupo de trabalho de comércio Brasil-China, composto por representantes de ambos os países, supervisionará e simplificará as rotas comerciais para garantir um melhor acesso ao transporte e melhorar a infraestrutura ferroviária e portuária. O grupo também identificará e minimizará barreiras desnecessárias ao comércio e agilizará os procedimentos de liberação alfandegária.
O objetivo é reduzir os custos de transporte e produção para as empresas brasileiras, promovendo ainda mais o comércio. Se você hesitou em expandir devido a preocupações com a infraestrutura no Brasil, agora é o momento de reconsiderar seus planos de expansão.
Fatores a Considerar ao Trabalhar em Acordos Comerciais Brasil-China
Se você é uma empresa chinesa planejando expandir para o Brasil, precisa se familiarizar com o novo governo e se manter atualizado sobre regulamentações em constante mudança. Da mesma forma, se estiver expandindo do Brasil para a China, é fundamental estar à frente das regras e regulamentações de negócios em rápida evolução.
Contar com um parceiro local que compreende as regulamentações de ambos os países pode fornecer assistência inestimável, orientando-o no processo e ajudando-o a superar vários obstáculos. Novamente, é aqui que um provedor global de serviços EOR (Employer of Record), como a INS Global, pode ajudar. Com experiência em auxiliar empresas a expandirem no Brasil e na China, a INS Global oferece a chance de expansão sem a necessidade de uma entidade local e todas as responsabilidades e riscos associados a isso.
Um Futuro Promissor para o Comércio Brasil-China: Aproveitando suas Oportunidades de Expansão Global com a INS Global
As perspectivas atuais indicam um ambiente favorável para os dois países expandirem ainda mais o comércio, construindo sobre um volume de comércio já substancial, valendo centenas de bilhões de dólares.
Vale destacar que a visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China ocorreu apenas 4 meses após o início de seu novo mandato presidencial, sugerindo o potencial de mais acordos comerciais Brasil-China no futuro, beneficiando empreendedores e comerciantes de ambos os países.
Se o seu negócio está preparado para a expansão e já tem uma presença bem estabelecida em seu país de origem, esta é uma oportunidade que vale a pena aproveitar. Com base nos comentários dos líderes de ambas as nações, há uma forte indicação de que os laços bilaterais continuarão a se fortalecer, e, à medida que novas regras e regulamentações entram em vigor, seu negócio tem muito a ganhar se já estiver presente no país.
Por isso, a INS Global, um provedor de serviços de expansão global com mais de 15 anos de experiência ajudando empresas a alcançar seu potencial global, pode ser seu melhor ponto de contato no Brasil ou na China.
Oferecemos todos os serviços necessários para expandir operações com segurança e simplicidade em mais de 100 países em todo o mundo, incluindo Brasil e China. Se você procura terceirizar suas responsabilidades de recrutamento, folha de pagamento, questões legais ou de emprego para um especialista profissional, a INS Global tem a solução.
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Perguntas Frequentes: Suas Dúvidas sobre o Comércio Brasil-China Respondidas pelos Especialistas em Expansão da INS Global
Quais são as principais áreas de oportunidade para o comércio Brasil-China?
Diversas oportunidades atualmente se encontram em investimentos e colaborações nos setores de agricultura, tecnologia, energia renovável, manufatura, entre outros.
Como está a relação comercial atual entre Brasil e China?
O Brasil e a China já possuem uma relação comercial significativa, sendo a China o parceiro comercial mais importante do Brasil. Os países compartilham vantagens em diversas indústrias-chave, como agricultura e manufatura, impulsionando a oportunidade de colaboração em cadeias de suprimentos ou conhecimento.
Como posso encontrar parceiros de negócios confiáveis no Brasil ou na China?
Existem muitas opções que você pode explorar. Por exemplo, você pode usar associações comerciais, câmaras de comércio locais ou redes de negócios online para encontrar possíveis parceiros. No entanto, abordar diretamente possíveis parceiros será fundamental para relacionamentos sólidos, então participar de feiras comerciais gerais ou específicas Brasil-China e eventos de networking pode ser útil.
Quais barreiras linguísticas existem ao fazer negócios entre Brasil e China?
Sim, o idioma pode ser uma barreira em muitos casos. O português é a língua oficial do Brasil, enquanto o mandarim é a língua oficial da China. Nenhum dos países tem níveis particularmente altos de fluência na língua do outro. Como resultado, trabalhar com tradutores locais ou contratar pessoal bilíngue pode ajudar a superar essa lacuna.
Como posso lidar com segurança com os aspectos legais e regulatórios dos acordos comerciais Brasil-China?
É sempre recomendável contratar suporte local, incluindo assessoria jurídica ou intermediários especializados em negócios internacionais. Devido aos arcabouços legais locais em ambos os países serem notoriamente complexos, isso pode ajudar a navegar pelo cenário regulatório.
Quais são as implicações fiscais de fazer negócios entre Brasil e China?
Os impostos podem ser complexos, especialmente se você não estiver familiarizado com o idioma local ou as melhores práticas. Em particular, Brasil e China ainda não assinaram um Tratado de Investimento Bilateral; no entanto, eles têm um acordo de dupla tributação desde 1991.
Existem incentivos governamentais ou programas específicos que promovem as relações comerciais Brasil-China?
Ambos os governos podem oferecer incentivos e programas para encorajar o comércio e o investimento internacionais. Organizações como o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Agência Brasileira de Promoção de Investimentos e Comércio Exterior (Apex-Brasil) e os departamentos do bloco BRICS ajudam a impulsionar o comércio entre esses países.
Como posso proteger minha propriedade intelectual ao buscar o comércio Brasil-China?
Com um foco crescente nos direitos de propriedade intelectual, é uma boa ideia registrar sua propriedade intelectual em ambos os países antes de assinar qualquer acordo. Tenha cautela ao compartilhar informações sensíveis ao abordar potenciais parceiros ou investir em pesquisa e desenvolvimento. Trabalhe sempre com especialistas legais para fazer valer seus direitos de propriedade intelectual, se necessário.
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